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O Ministério das Mulheres disponibiliza até 30 de novembro um canal exclusivo no Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, voltado a mulheres vítimas de violência que estejam em Belém, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30).ebc Mulheres vítimas de violência têm canal de atendimento na COP30ebc Mulheres vítimas de violência têm canal de atendimento na COP30

O objetivo é assegurar a proteção de todas as participantes da COP30, em especial, das mulheres amazônicas.

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A iniciativa conta com parceria do governo do Pará.

Como funciona

O serviço gratuito funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e pode ser acessado em português, inglês, espanhol e na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O novo protocolo permitirá que as secretarias de Segurança Pública e de Mulheres do Pará, em conjunto com o Ministério Público, atuem de forma ágil e integrada, para dar encaminhamento às denúncias recebidas de violência contra as mulheres.

As denúncias serão encaminhadas para a Secretaria de Segurança Pública e para a Secretaria da Mulher, que faz o acolhimento e oferece serviços da rede, incluindo o atendimento psicológico às vítimas.

O Ministério Público, como órgão de controle, faz o monitoramento do fluxo para garantir que as mulheres tenham suas demandas solucionadas

Central

As denúncias podem ser feitas pela própria vítima ou por terceiros. As chamadas para o Ligue 180 são gratuitas e sigilosas.

O atendimento pode ser feito pelos seguintes canais: 

  • telefone, no número 180; 
  • WhatsApp, no número (61) 9610-0180; ou 
  • e-mail [ central180@mulheres.gov.br ].

Ao acionar o serviço por qualquer um dos canais, as mulheres digitam a tecla 0, para ter acesso ao atendimento prioritário, no idioma desejado.

Em casos de emergência, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.

Além de registrar denúncias, as mulheres podem buscar informações sobre seus direitos e acessar orientações sobre a rede de serviços especializados, como Casas da Mulher Brasileira, delegacias especializadas de Atendimento à Mulher (Deam), centros de Referência e defensorias públicas.

Atendimentos

De janeiro e setembro deste ano, foram feitos 647 mil atendimentos por telefone; 22.573 por WhatsApp; 116.565 por e-mail e 18 videochamadas.

No período, o Ligue 180 registrou 113.048 denúncias de violência contra mulheres. Em 65% dos casos, a denúncia foi feita pela própria vítima, sendo que 23% das denúncias foram de forma anônima e 11% foram feitas por terceiros.